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Senhor Fedor


Senhor Fedor, de David Walliams, ilustrado por Quentin Blake e publicado pela Editora Intrínseca. Leitura que começou extraindo de mim algumas boas risadas e que conclui com o coração comovido e pedindo que essa história não acabasse. Uma menina que se sente solitária em sua própria casa e na escola não tem amigos. Inventa boas histórias no seu caderninho de matemática e cria muitas outras na possibilidade de desvendar os mistérios de um mendigo que vive no banco da rua, cujo seu fedor faz enjoar até quem passa na rua de trás. Em uma tentativa de ajudá-lo teve a brilhante e, ao mesmo tempo perigosa, ideia de abrigá-lo no barracão de sua casa. Muitas aventuras, risadas, e descobertas vão acontecer na vida dessa garotinha tímida, porém muito corajosa.

Diria que o enredo de Senhor Fedor não é somente uma história para o público infantojuvenil mas para toda família por incutir questões familiares, escolares, sociais e políticas. Diverte ao mesmo tempo que sensibiliza. Talvez com críticas suaves a um sistema político, denuncia o quanto que o poder pode transformar uma pessoa. A empatia que muitas vezes falta pela história de vida dos outros talvez seja a grande questão do livro, mas o desfecho é o que realmente impressiona juntamente com as transformações e realizações que todos os personagens são envolvidos. Qual será mesmo a sujeira mais fedorenta ou fedida que pode cobrir uma pessoa? A sujeira de nossas roupas e pele ou a sujeira que imunda os corações humanos?

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